quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Bolsa sobe 0,09% e fecha em alta pelo 7º dia; dólar completa 9ª baixa

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou em alta pelo sétimo pregão consecutivo. O Ibovespa, principal índice de ações do país, subiu 0,09%, a 65.555 pontos. No mês, o índice acumula alta de 10,19%, e no ano, de 2,61%.

O dólar fechou praticamente estável nesta quinta-feira, após passar o dia monitorando a volatilidade dos mercados internacionais em meio à preocupação com a economia dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana recuou 0,06%, para R$ 1,670, e completou o nono dia seguido de desvalorização. No mês, o dólar exibe baixa de 5,11%.

Apesar de uma série de notícias negativas terem sido divulgadas nesta quinta-feira nos Estados Unidos, a Bovespa conseguiu manter os negócios em alta por conta da expectativa de que os investidores estão sobre os resultados financeiros de 2007 da mineradora Vale, que serão anunciados logo após o fechamento do pregão.

A expectativa é de um balanço positivo e, além disso, a informação de que as negociações para a aquisição da mineradora inglesa Xstrata estão em um impasse ajudaram as ações da empresa brasileira a se valorizar. Segundo os analistas, se a compra não obtiver êxito, a Vale não se endivida e fica com o caixa menos apertado no curto prazo.

As Bolsas da Europa também caíram.

Indicadores
A primeira decepção nos EUA veio com os dados atualizados sobre o crescimento da economia. O Departamento do Comércio americano anunciou nesta quinta que o PIB dos EUA cresceu a um ritmo anual de 0,6% no último trimestre de 2007, o mesmo número divulgado preliminarmente no final de janeiro, segundo o governo americano. Analistas estimavam que a expansão tivesse sido um pouco maior, de 0,8%.

Mais tarde, o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, descartou uma estagflação, mas reconheceu que a atual crise é mais complicada para o BC norte-americano do que a última recessão, em 2001.

Em depoimento no Senado, ele chegou a dizer que alguns bancos de pequeno porte podem falir devido ao estresse financeiro, ainda que o sistema bancário do país continue sólido.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, por sua vez,disse que não acredita que os Estados Unidos caminham para uma recessão e descartou, por ora, o lançamento de um segundo pacote econômico para estimular a economia do país.

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