| ENTREVISTA: CARLOS NUZMAN | |
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Nuzman (d) e Cabral celebram a escolha do Rio entre as finalistas pelos Jogos de 2016 | |
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RIO APOSTA NO INTANGÍVEL | |
NOTAS COLOCAM RIO EM 5º | |
CIDADE TRABALHA EM 'VILÕES' | |
O QUE VOCÊ ACHA DO RIO 2016? |
O Rio de Janeiro segue na disputa ao lado de Chicago, nos Estados Unidos, Tóquio, no Japão, e Madri, na Espanha. Foram eliminados pelo COI Doha, no Qatar, Baku, no Azerbaijão, e Praga, na República Tcheca. A definição final do COI será anunciada no dia 2 de outubro de 2009, na Dinamarca.
"Nós temos de estar felizes da vida, porque uma cidade de um país que nunca organizou as Olimpíadas, como o Brasil, não entrava na fase final da eleição há três edições. Mas temos também de ter equilíbrio e saber que essa é só a primeira etapa. É importante o reconhecimento do COI aos esforços que o Brasil fez no Pan-Americano de 2007", disse o presidente do comitê de candidatura do Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, ao SporTV.
O próximo passo para os agora candidatos é a entrega do dossiê de candidatura, no dia 12 de fevereiro de 2009. "[Entregar um dossiê bem elaborado] é a maior obrigação brasileira. Se temos pretensões de disputar e ganhar, temos de entregar esse dossiê muito bem feito, com as garantias exigidas e os projetos necessários. E desde já faço apelo aos órgãos públicos e privados para cooperar e trabalhar com o intuito de unir esforços para entregar os documentos necessários", afirmou o dirigente à TV.
O Rio de Janeiro tentou organizar os Jogos Olímpicos duas vezes anteriormente. A candidatura de 2004 não teve chances de passar pelo corte do COI. Para 2012, em eleição em que era considerada uma das favoritas, o Rio também parou na primeira fase, graças a notas baixas em infra-estrutura básica, instalações esportivas, acomodações e transporte, além de segurança.
Os grandes trunfos brasileiros para essa eleição são o Pan-Americano de 2007, que aumenta as avaliações brasileiras em quesitos como experiência em eventos esportivos e instalações esportivas, e Copa do Mundo de 2014, que deve melhorar a infra-estrutura básica de todo o país, incluindo o Rio de Janeiro, que abrigará a final.
A candidatura carioca, assim como foi no Pan de 2007, baseia as Olimpíadas na Barra da Tijuca. O autódromo de Jacarepaguá, que já foi "recortado" para a construção de três instalações esportivas, seria destruído, para a construção de um parque olímpico gigante, que teria seis novos centros olímpicos.
Em janeiro, o Comitê de Candidatura, formado pelas mesmas pessoas que organizaram o Rio 2007, listou gastos de R$ 5,5 bilhões para organizar os Jogos - o Pan custou R$ 4 bilhões aos cofres públicos.


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