terça-feira, 6 de maio de 2008

POST BY OLAVO DE MARTINO... VALEU GATÃO!

A fraude Mariah Carey e a perda de qualidade dos discos

Mariah Créu, a Mulher 171.

Mariah Carey está em primeiro lugar na parada americana e andou dando pinta neste final de semana no festival de cinema de Tribeca, em Nova York. Eu estava lendo a newsletter de Bob Lefsetz e havia um mail de David Munk, que exerceu várias funções na indústria para gigantes como Arista e Warner International, sobre Mariah Carey muito elucidativo. Transcrevo um trecho:

“Mariah é tida por muitos, especialmente a geração mais jovem, como a cantora das cantoras, mas ela não canta ao vivo. É sabido nos meios fonográficos – e eu confirmei pessoalmente com engenheiros de som e produtores dela – que ela apenas canta trechos ao vivo ocasionalmente quando se sente à vontade. De resto ela usa vocais pré-gravados diferentes dos vocais dos discos. Ela é, essencialmente, uma cantora de estúdio.”

E outro e-mail do cantor e produtor Jimmy Mancus:

“Nas últimas aparições na Oprah ou no American Idol, ela só cantou a primeira parte das canções, depois foi para o playback. Ela mal canta nos registros mais graves e, quando chega nos grandes vocais, tome playback com toda aquela performance dela agitando os braços e arreganhando a boca como se estivesse realmente cantando. Gostaria de saber quanto se aplicou de Pro Tools no CD dela E=MC2. Viva o melodyne.”

Esta é a realidade do mainstream americano hoje. As fraudes imperam. É sabido que cantoras como Madonna e Britney Spears não cantam ao vivo por conta das coreografias aeróbicas de seus espetáculos, mas Mariah não é dessa praia. Ela é uma fraude que rende milhões para a gravadora enganando o público comprador. Bob observa que uma geração criada na cultura dos videoclipes, em que ninguém canta de verdade mesmo, nem liga para o fato de sua ídala estar só fazendo mímica. Público e Mariah se merecem.

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