sábado, 15 de março de 2008

Família de ACM briga por sua herança e influência

Amparados por uma decisão judicial, policiais armados arrombaram na semana passada o apartamento de Arlette Magalhães, viúva do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, à procura de quadros, esculturas e objetos valiosos supostamente desaparecidos após a sua morte. A ação foi autorizada pela Justiça depois que Tereza Magalhães Mata Pires, filha do ex-senador, acusou o irmão, ACM Júnior, de esconder dos inventariantes a parte de maior valor do acervo que o pai mantinha em casa.

Esta cena – inimaginável na época áurea do leão baiano – revelou a existência de uma briga feroz entre os filhos e netos pela herança do ex-senador. Reportagem de VEJA desta semana expõe os detalhes da disputa intestina entre os familiares de ACM por um patrimônio ainda saudável, avaliado em 345 milhões de reais, constituído por emissoras de rádio e televisão, jornal, gráfica, imóveis, ações e dinheiro. Sem falar na influência política na Bahia.

Morto no ano passado, depois de uma vida em que, à exceção da presidência da República, ocupou praticamente todos os postos que contam (inclusive os que não têm designação), ACM não deixou testamento. Aí começaram os problemas.

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