sábado, 22 de março de 2008

Crianças fazem paródias de "Tropa de Elite" no YouTube

Ao menos quatro vídeos com "remakes" do filme "Tropa de Elite" circulam no YouTube. Neles, adolescentes e crianças simulam as cenas de tortura e outros tipos de violência do longa-metragem de José Padilha, que retrata o cotidiano do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) da PM do Rio.

Divulgação
Wagner Moura em cena do polêmico filme de José Padilha; veja galeria de imagens do longa
Wagner Moura em cena do polêmico filme de José Padilha; veja galeria de imagens do longa

Um dos links já foi excluído do site ("Tropa trupe de Elite remake"). O filmete exibia garotos enfiando um saco plástico na cabeça de um colega.

Em "Tropa de Elite Sátira", jovens usam de humor para se referir ao longa-metragem. Com boinas e até cartolas, eles "lutam" contra o crime "numa cidade chamada Campos". A cena do saco plástico também aparece na sátira.

Há ainda um clipe ("Tropa de Elite Caseiro") no qual um garoto segue seu cão com um estilingue, dentro de um apartamento.

Em outro link, os adolescentes que interpretam a "tropa" defendem um cidadão que teve sua bicicleta roubada. No quintal de casa.

Cinema

Apesar da pirataria pré-estréia, "Tropa de Elite" teve bom desempenho no primeiro final de semana nos cinemas. Lançado com 140 cópias em 171 salas, o polêmico filme foi visto por cerca de 180 mil pessoas no Rio e em SP, segunda sua distribuidora, a Paramount.

Foi a melhor estréia deste fraco ano do cinema nacional, considerando a média de público por sala no eixo Rio-São Paulo. Nessa comparação, o longa de José Padilha superou em 48% a abertura de "A Grande Família", maior público um filme nacional em 2007 (2 milhões de pessoas). Em números absolutos, no entanto, a versão da série de TV foi melhor quando entrou em cartaz -teve quase 290 mil espectadores no país, com 246 cópias.

"Tropa" foi bem também em comparação ao lançamento de outros blockbusters nacionais nos mesmo Estados: 90% melhor do que "Cidade de Deus", 46% acima de "2 Filhos de Francisco" e apenas 38% abaixo de "Carandiru", dono da melhor estréia desde a retomada da produção cinematográfica brasileira, na década de 90.

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