sábado, 1 de novembro de 2008

Céu de novembro de 2008

Este é um mês rico do ponto de vista astrológico, repleto de aspectos planetários importantes, sinalizadores dos inúmeros recursos de que dispomos para viver um mês interessante e produtivo, recriando sentidos e superando obstáculos. Podemos contar com um cenário favorável não somente para indivíduos, mas principalmente para forças sociais. Como o Sol transita Escorpião, assim como Marte estará neste signo até 16/11, será um dos períodos mais importantes para o governo Lula, pois suas ações terão destaque e impacto maiores, resultando em conseqüências profundas nos próximos meses.

O mês começa com a Lua crescente em Aquário (6/11) e uma série de aspectos difíceis envolvendo Vênus, o que sinaliza problemas no setor financeiro e diplomático e retração bancária, assim como altos e baixos na indústria da moda, no campo cultural e artístico. È possível que uma mulher de destaque nacional tenha algum tipo de relevância nesta primeira semana.

Já a segunda semana traz bons aspectos do Sol com os planetas sociais e coletivos, indicando esperanças e garra em geral. Será uma semana bem melhor do que a primeira, em todos os campos de atividade e no setor político também. Entre 10 e 17/11 teremos um ciclo positivo e benéfico, que precisa ser aproveitado para dar respostas criativas e enérgicas aos problemas, assim como dar a partida em projetos importantes, especialmente na saúde pública, diplomacia internacional, relações entre governo federal e regionais, tecnologia e indústria. Durante este período acontece a Lua cheia em Touro. No céu do momento, Marte está relevante, poderoso, indicando uma semana de embates, polarizações dramáticas e difíceis, mas felizmente ambos (Sol e Lua) formam aspectos fluentes com Saturno e Urano, os dois planetas envolvidos nesta sinuca de bico das finanças internacionais. Urano e Saturno estão recebendo entendimento e alternativas criativas, logo podemos ter esperanças de que haja posicionamentos, decisões e soluções boas para esta problemática crônica.

Na segunda quinzena, também teremos a Lua minguante em Leão, anunciando possíveis cortes nas empresas privadas e públicas que irão incidir principalmente entre executivos e gerentes de níveis mais altos. Provavelmente, esta será a semana em que teremos algumas conclusões e novidades sobre figuras como Daniel Dantas e camaradinhas.

A partir de 23/11, o tema da ética, das relações internacionais e das comunicações ficam cada vez mais em destaque. Mercúrio, Sol e Marte em Sagitário e Vênus em Capricórnio imprimem entusiasmo, mas também mais dogmatismo e rigidez na defesa de posicionamentos. Na política, este pode ser o período mais conturbado.

O mapa da Lua nova de novembro é interessante e merece um olhar mais demorado, dadas as promessas que podem resultar no plano financeiro e político.

A Lua nova de novembro acontece no final do mês, no signo otimista e energético de Sagitário, opondo Sol, Lua, Mercúrio e Marte a um ponto sensível do mapa astral do Brasil. Isso anuncia que, no próximo ciclo lunar, que começa em 28/11, será mais fácil perceber as diferenças e contradições entre meios e fins na política brasileira. O acúmulo planetário em Sagitário e a posição elevada de Júpiter em conjunção a Vênus prometem consenso e experiência para enfrentar a realidade. Promete também muita atividade e decisões difíceis, com sangue frio intervindo na política econômica do governo, que irá desagradar as oposições. O crédito, por exemplo, tem a ver com Júpiter, e o mapa do céu no dia da Lua nova mostra que intervenções burocráticas de ajuste serão necessárias para mantê-lo. Justamente esta conjunção entre Vênus e Júpiter promete sabedoria e prudência na condução dos assuntos econômicos e financeiros, com oportunidade para o Brasil despontar como uma força no cenário internacional, diante deste cenário de crise internacional. Precisamos lembrar que no mapa astral do Brasil há Mercúrio em Virgem, posicionado na casa das dívidas internacionais, e do crédito que o Brasil pode ter junto a países com os quais possui alianças comerciais de exportação. Este ponto sensível também está sendo afetado tanto em 2008 como em 2009. Sem uma intervenção firme e saneadora, o Brasil pode sofrer com a restrição internacional ao crédito. O que preocupa é a posição de Plutão, recém-ingresso em Capricórnio, em estreita proximidade com o Meio-Céu, reforçando a tendência a percepções muito agudas dos problemas políticos nacionais. É possível assistirmos a mudanças dramáticas e acontecimentos importantes na política nacional e internacional também entre 28/11 e 27/12, quando acontecerá a lunação, que dá início ao último ciclo lunar de 2008.

Sobre as eleições nos EUA, devido ao fato de que elas não têm dia certo para iniciar (em alguns lugares já começaram agora, no momento em que escrevo, em outubro) não se pode estabelecer um julgamento confiável em um mapa do céu do dia 4/11. Contudo, temos os mapas de Barack Obama e de John McCain. O candidato do Partido Democrático sofreu uma conjunção do eclipse solar em Leão no seu mapa, um péssimo sinal, tanto para a eleição, quanto para a própria honra e vitalidade. Porém o mapa do céu na Lua nova de 28/10 (portanto imediatamente anterior ao 4/11) mostra uma popularidade maior dele; afinal, o ascendente do mapa está em conjunção com sua Lua em Touro, significando um crescimento do eleitorado feminino. Por fim, no mapa do céu da Lua nova em Escorpião (27/11), vemos um mapa bem forte, em que Lua e Sol estão culminando em Sagitário, mostrando o advento de uma era de esperanças e entusiasmo. Embora Sagitário seja o signo do cáuboi sobre o cavalo, com o horizonte vasto ao longe, uma imagem um tanto distante de Obama. Contudo, no mapa de nascimento de Obama, vemos Júpiter em Aquário em posição forte e positiva. E sendo Sagitário um signo de elevação, neste dia 27/11, há mais do que uma chance de que o candidato democrata encarnará as aspirações mais nobres e generosas do eleitorado norte-americano. Se ele vai levar se ganhar ou não são outros 500.

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