quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pesquisa revela o impacto da crise econômica para os gays

Alto do dólar, queda da bolsa, recessão que já começa a aparecer em economias sólidas como a dos Estados Unidos e do Japão. O medo de dias terríveis assusta o mundo – mas de maneira diferente para héteros e gays. É esse o resultado de uma pesquisa feita pela agência de pesquisa Harris Interactive, dos Estados Unidos, especializada em varejo.

De acordo com a pesquisa, as lésbicas se sentem mais vulneráveis à crise econômica. Homens gays, ao contrário, são os menos preocupados e os mais resistentes a cortar despesas.

Os dados revelam que 55% dos norte-americanos acreditam que a recessão irá afetar negativamente suas vidas. Entre as lésbicas, esse índice sobe para 75%, enquanto que para as mulheres héteros é de 60% e para os homens gays, 55% - mesma média, portanto, do restante da população.

Há, ainda, uma percepção entre as lésbicas de que elas serão mais afetadas pela crise. Por conta disso, 40% delas responderam que já começaram a cortar despesas com entretenimento. Entre os gays, esse número cai para menos de 25%.

Em relação a férias, porém, gays e lésbicas parecem ter a mesma opinião, divergente da população heterossexual pesquisada. 56% dos héteros responderam que, devido à economia ruim, não se sentem confiantes para marcar viagens de férias nos próximos seis meses. Entre os homossexuais (masculinos e femininos), somente 42% responderam da mesma forma.

A pesquisa ouviu 2.449 norte-americanos com mais de 18 anos de idade entre os dias 20 e 27 de outubro. Do entrevistados, 232 se auto-declarou gay ou lésbica.

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