quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Na rua Santa Ifigênia, tocador de MP3 custa o mesmo que um CD

Em uma loja virtual, o CD da banda britânica Coldplay ("Viva La Vida", nove canções) custa R$ 32,90. O da Madonna ("Hard Candy", doze faixas) está com desconto: passou de R$ 44,90 para R$ 29,50. Na rua Santa Ifigênia (centro de São Paulo), o tocador de MP3 mais barato sai por cerca de R$ 30 e armazena 1 GB em arquivos (até 200 músicas de cinco minutos).

Com celulares a centralizar o conteúdo audiovisual portátil, os "players" de música digital ocupam hoje o espaço antes reservado aos radinhos de pilha. Seus preços baixos são proporcionais à pouca durabilidade.

No mercado popular, sobraram dois tipos de "iPobre": com bateria recarregável ou a pilha. O primeiro é o mais caro (varia entre R$ 40 e R$ 60 para o aparelho de 1 GB). Seu aspecto lembra o de um iPod Shuffle, da Apple, mas é comum vir com logo de empresas como Sony --que, naturalmente, não produz qualquer coisa parecida.

O "gadget" popular grava áudio, sintoniza rádio AM/FM e serve também como pendrive. O ponto mais fraco são os fones de ouvido, sofríveis até mesmo quando funcionam.

Um modelo com design mais alongado, que pede uma pilha AAA, apresenta preços ainda mais apelativos --a partir de R$ 30. A variação de uma loja para outra oscila em até R$ 15, e já há lojistas afirmando que precisarão cobrar mais caro por conta da alta do dólar.

Os controles desse aparelho são fáceis de manusear, embora o botão "play" afunde também com alguma facilidade. É possível, mas pouco recomendável gravar arquivos de diferentes formatos no aparelho. Alguns podem ficar irreparavelmente corrompidos.

A Folha Online visitou seis lojas na região da Santa Ifigênia: todas dizem ter garantia de, pelo menos, um mês.

Folha Online
Na parte superior, tocador de MP3 que utiliza recarregador; abaixo,
Na parte superior, tocador de MP3 que utiliza recarregador; abaixo, "player" mais barato tem o pior fone de ouvido

Nenhum comentário: