Marion Cotillard venceu Globo de Ouro e foi indicada ao Oscar de melhor atriz |
"O Escafandro e a Borboleta", de Julian Schnabel, com oito indicações, e o filme de animação "Persépolis", de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud, com seis, ficaram entre os favoritos da premiação, que acontecerá no teatro Châtelet de Paris no dia 22 de fevereiro com apresentação do ator Jean Rochefort.
"La Graine et le mulet", de Abdellatif Kechiche, completa a lista de indicados a melhor filme e aparece como concorrente surpresa. Dahan, Miller, Schnabel e Kechiche concorrem ao César de melhor direção, que também pode ser dado ao veterano André Téchiné por "As Testemunhas".
Os favoritos de 2008 são filmes que foram sucessos de bilheteria na França e que, em alguns casos, também estão concorrendo ao Oscar de Hollywood.
É o caso de Marion Cotillard, que após ganhar um Globo de Ouro em Los Angeles concorre a um Oscar de melhor atriz por sua interpretação de Edith Piaf, que na França atraiu mais de cinco milhões de espectadores.
Cotillard disputa o César com as atrizes Isabelle Carré ("Anna M."), Cécile de France ("Un secret"), Marina Foïs ("Darling") e Catherine Frot ("Odette Toulemonde").
Ao César de melhor ator concorre Mathieu Amalric ("O Escafandro e
a Borboleta"), Michel Blanc ("As Testemunhas"), Jean-Pierre Darroussin ("Conversas com meu Jardineiro"), Vincent Lindon ("Ceux qui restent") e Jean-Pierre Marielle ("Faut que ça dance!").
"Um Hino Ao Amor" não está entre os candidatos ao Oscar de melhor filme estrangeiro, mas "O Escafandro e a Borboleta" pode levar quatro estatuetas de Hollywood: direção, roteiro adaptado, fotografia e montagem.
Também concorre ao Oscar "Persépolis", candidato a melhor filme de animação. Como na França esta categoria não existe, o filme está entre os candidatos a melhor filme do ano.
Pelo César de melhor produção estrangeira brigarão "4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias", do romeno Cristian Mungiu; o alemão "A Vida dos Outros", de Florian Henckel von Donnersmarck; "Do Outro Lado", do turco Fatih Akin; o americano "Os donos da Noite", de James Gray; e "Senhores do Crime", do canadense David Cronenberg
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