Renzo Agresta, que esteve nos Jogos do Rio em 2007 e ficou com o bronze |
O esgrimista paulista Renzo Agresta, do sabre, é o 43º colocado no ranking da Federação Internacional de Esgrima (FIE) e após a realização da etapa da Copa do Mundo de Alger, na Argélia, ficou com uma das duas vagas atribuídas ao continente americano.
Já no levantamento de peso, a classificação brasileira veio com a terceira colocação por equipes masculina no Campeonato Pan-americano da modalidade. Assim, o Brasil levará um atleta na categoria de peso que desejar.
Desde os Jogos de Atlanta-1996, quando Edmilson Dantas (atual técnico do esporte) participou do evento, o levantamento de peso masculino brasileiro não tinha representantes em Jogos Olímpicos. Em Sydney-2000, o Brasil levou a atleta Maria Elisabete Jorge.
Fora a esgrima e o levantamento de peso, o país tem representantes classificados no boxe, ciclismo estrada, ciclismo mountain bike, futebol (masculino), ginástica artística, ginástica rítmica, handebol (masculino e feminino), hipismo (adestramento, CCE e saltos), judô, natação, pentatlo moderno (feminino), remo, saltos ornamentais, taekwondo, tiro com arco, tiro esportivo, vela e vôlei (masculino e feminino).
Velejador Bimba garante o 12º título brasileiro na RS:X
Nas cinco regatas realizadas, Bimba ganhou quatro e ficou em segundo em uma delas. Com ventos que chegaram a 22 nós, o carioca mostrou bastante habilidade para deixar o português João Rodrigues, atual vice-campeão mundial, na segunda colocação.
"Estou muito feliz por mais esse titulo brasileiro. Ganhar do João Rodrigues não foi nada fácil e me motivou bastante pra seguir forte nos treinos rumo a Pequim", afirmou o brasileiro. A próxima competição do atleta será a Semana de Vela Francesa, que acontece de 20 a 25 de abril, em Heyres.
Em 2007, Bimba foi ouro nos Jogos Pan-Americanos (o seu segundo título na competição) e se mostrou recuperado por completo da decepção dos Jogos de Atenas. Em 2004, ele liderou boa parte da competição de prancha à vela, então disputada com a velha prancha Mistral. Na última regata, porém, mostrada quase completamente pela TV brasileira, ele perdeu não só o ouro, mas a prata e o bronze, ficando em quarto lugar
Olímpicos da seleção não compartilham de temor sobre liberação
A queda-de-braço com clubes europeus, que já foi um elemento nocivo aos interesses da seleção brasileira no passado recente, é a grande preocupação da comissão técnica comandada por Dunga no planejamento para as Olimpíadas deste ano. No entanto, apesar do clima de tensão sobre o tema manifestado pelo treinador, os possíveis nomes da equipe em Pequim confiam em resolução pacífica sobre o tema.
Mas o pior, para ambos os lados da questão, é o choque de datas entre a Olimpíada e a fase preliminar da Liga dos Campeões da Europa, competição mais rentável do planeta, vital no planejamento das forças da Europa. "Acho que não vai ter problema. Ainda não conversei com o pessoal do Betis, mas penso em ser liberado. Se tiver algum problema, eu compro briga. Mas isso não deve acontecer", afirma o atacante Rafael Sobis, que tem idade olímpica (23 anos ou menos). "Já falei com algumas pessoas no Schalke, fiz um contato. Mas não terá problema nenhum. Está muito cedo ainda, a lista não foi nem divulgada. Mas, se tiver algum problema, acho que o pessoal da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vai resolver", diz o lateral-direito Rafinha. Outro que projeta os Jogos de Pequim em seu ano e não enxerga motivo de apreensão é o volante Lucas, do Liverpool, que acredita ser possível conciliar a Olimpíada com a pré-temporada européia. "Acho muito cedo para se discutir isso. O anúncio da lista ainda está longe. Mas já conversei com o preparador físico do meu clube. Mesmo convocado, vai dar para fazer um mês de pré-temporada antes de ir para a China", declara o volante. Na última semana, a comissão técnica da seleção, através do auxiliar Jorginho, revelou que o 'projeto Pequim' conta com uma pré-relação de 50 nomes, já pensando em dificuldades de relacionamento com clubes europeus a respeito da liberação de jogadores. |
Bernard diz que boicote na abertura olímpica seria gesto forte
Em Paris (FRA)
Alain Bernard obteve os recordes mundiais nos 50m e 100m livre |
Um possível boicote à Olimpíada de 2008 foi cogitado após a recente onda de violência no Tibete e assuntos de direitos humanos na China. "Boicotar a cerimônia de abertura, por que não? Será um gesto forte dos políticos", falou Bernard.
O nadador francês ganhou destaque neste fim de semana durante o Campeonato Europeu de natação, disputado em Eindhoven, na Holanda. O atleta de 24 anos bateu três vezes o recorde mundial, em três dias consecutivos.
Ao cravar 21s50 nos 50 m e 47s50 nos 100 m livre, Bernard se transformou no primeiro nadador a obter os recordes mundiais nos 50 e 100 m em uma mesma competição, desde 1986. Na época, o norte-americano Matt Biondi obteve as melhores marcas no Mundial, disputado em Orlando.
Ainda nesta segunda-feira, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, negou o boicote às Olimpíadas. Durante as festividades do acendimento da tocha olímpica, ele afirmou estar engajado em uma 'diplomacia silenciosa' e disse que não há momento para boicote às Olimpíadas de Pequim.
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