"Onde os Fracos Não Têm Vez", dos Coen, é o grande vencedor da noite com 4 Oscar |
Por parte dos premiados não houve também grandes discursos ou ilações dignas de um Michael Moore. Aliás, o diretor de "S.O.S Saúde", indicado ao Oscar de documentário de longa-metragem, foi obrigado a assistir Tom Hanks apresentar do palco um grupo de soldados americanos anunciarem, via satélite diretamente de Bagdá, os indicados ao prêmio de curta documentário para "Freeheld". No mesmo bloco, o diretor de "Táxi to The Dark Side", Alex Gibney, foi quem mais se aproximou da subversão ao dizer que "precisamos consertar esse país e sair do lado negro".
As mulheres se fizeram notar mais do que os homens nessa edição, seja pela elegância, pela deselegância ou pela surpresa. A francesa Marion Cotillard, melhor atriz por "Piaf - Um Hino ao Amor", será lembrada tanto por sua beleza, quanto pelo figurino e também pelo bonito discurso. A talentosa ex-stripper Diablo Cody, roteirista de "Juno", entrará para a história das mais mal vestidas do Oscar por causa de um vestido de oncinha. E Tilda Swinton, a magnífica atriz britânica que trabalha com George Clooney em "Conduta de Risco", fez história por derrubar concorrentes fortíssimas na categoria atriz coadjuvante e da generosidade de suas palavras.
No capítulo momentos encantadores, houve alguns dignos de nota. Entre os quais, um que certamente será repetido nas próximas edições, foi quando o roteirista Robert Boyle, 98 anos, o homenageado da noite com um Oscar honorário agradeceu a Hitch por ter se arriscado a aceitá-lo na indústria de cinema. O Hitch a quem Boyle se referia era ninguém menos do que Alfred Hitchcock, com quem trabalhou em "Intriga Internacional" e "Os Pássaros".
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